sábado, 6 de março de 2010

trust.


no tibunal da minha consciência, formou-se um júri de uma CRENÇA, e foi absolvida a maldade dele, pois seu defensor jamais será vencido. é um coração, um coração que já esta ferido. um coração que mesmo traido morre de saudades. hoje, meu mundo é este. este que eu preparei. ele não conhece a lei, ele tirou a minha vida, sem ao menos me assassinar. vivo em liberdade, entretanto presa. presa nesta cadeia que é o desprezo, e não tem meios de me libertar.. eu sempre fui tão forte, mas percebi que não consigo mais segurar a dor. eu olhei pra mim, e vi que não tinha mais o amor dele. e eu não o tinha mais porque eu me desfiz dele quando tinha. meu olhar o procura, procura lá, sentado no mesmo lugar que ele sempre me esperava. minha vida se quebra. eu sempre me senti auto-suficiente, sempre dona de toda a situação, era eu quem dava as cartas, parecia que ele dormia em minhas mãos. me surpreendi, eu não era forte, ele era o dono de tudo, aceitava as minhas cartas, mas eu jogava o jogo dele, eu sempre estive em suas mãos. hoje eu olho do meu lado, e não o vejo mais.. meu corpo queima de saudade. eu vejo que o mundo escapou das minhas mãos. lutei com todas as minhas forças, e reparei que eu nem sou tão forte. tentei segurar a água com as mãos. inutilmente e desesperante. sem ao menos me conhecer, ainda luto, luto como se fosse forte, como se pudesse enganar alguém. ou tentar me enganar.

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